DEBATES DE PRAÇAS

Esse espaço é dedicado a todos que lutam no dia-dia para manter com o sacrifícil da própria vida essa nação, mesmo não reconhecidos pelos esforços concedidos e da marcha em busca dos direitos que lhes são negados.

Parnaíba PI

20.2.09

FUTURO/ POLÍCIA


Não quero ser profeta, muito menos vidente, mas diante dos fatos presentes emanados das circunstancias dos motivos causados no novo modo de convivência na sociedade brasileira e no mundo todo, ainda não entendido claramente a direção que toma e o nível que se aprofunda; evidenciando uma tendência cruel do ser humano, quanto ao comportamento cada vez mais agressivo, não custa nada antever e é possível fazer algumas previsões que olhando da atualidade para o futuro, diante de nossas dificuldades, nos parece surreal, mas possível, infelizmente.

Algum tempo atrás, não muito distante as melhores modalidades de policiamento era o chamado policiamento presença fardado no local onde houvesse possibilidade de crime, isso quando as pessoas em geral não conheciam as estruturas administrativas, o treinamento e como realmente funcionam as polícias. Quando as pessoas mais simples acreditavam, ao pé da letra, que o policial com a técnica que tinha, estava absolutamente acima das pessoas normais.

Porém, tudo mudou com advento da informação de massa divulgado pela mídia, e a polícia continua atuando do mesmo modo operante, enquanto o crime evolui na velocidade da luz e com as informações, naturais do mundo de hoje, acessível a todos, os criminosos não temem mais a simples presença policial por terem a consciência de que os policiais são tão normais quantas quaisquer outras pessoas e as leis feitas mais para beneficiar do que punir. Não que os policiais deveriam ser diferentes, naturalmente, mas é sabido que o ser humano ainda longe estar de conquistar a disciplina consciente, as condutas são moldadas no temor ao desconhecido. O conhecimento evoluiu, e as pessoas mudaram o jeito de reagir às sensações negativas e positivas do mundo em volta.

A pergunta é: com a mentalidade sentimentalista atual galopante e a desvalorização dos valores morais, que sempre funcionou como bases das atitudes humanas limitando as ações impróprias, o ser humano estar pronto para ter o conhecimento da realidade sem se deixar levar pelas ilusões do culto ao prazer da vida irresponsável e arrogante; sabendo-se que o conhecimento é poder e se o homem não estiver preparado para domina-lo por ele será dominado.

O descontrole dos sentimentos humanos, a tendência para praticar o que é mal incentivados e disfarçados por promessas de uma liberdade irresponsável sobre os semelhantes, e os meios equivocados dos governos que tímidos nas ações para não parecerem antipáticos, por motivos eleitorais, alimentam juntamente com a mídia a conduta social de libertinagem individualista num cenário de ações negativas disfarçadas que podem levar a configuração do comportamento social, em mudanças, para um padrão não recomendado e perigoso.

Nesse sentido como pode ser e fazer uma polícia para lidar eficazmente com pessoas possuidoras de tais comportamentos, que não temem sequer pela própria vida, sem desrespeitar os direitos humanos e ao mesmo tempo atender as necessidades de segurança dos cidadãos de bem?

Sabe-se que o individuo nesse nível de periculosidade e possuidor de informação, tendencioso fazer o que é mal, gera para o seu serviço uma mentalidade astuta com forte tendência para um alto grau de risco social. Nesse caso, se chegarmos a esse ponto, a intimidação pela lei não funcionará, mesmo a lei mais rigorosa, e o único jeito de manter o mínimo de paz seria o confronto físico polícia-criminoso, vigilância constante. Um grande aparato de segurança precisaria ser montado, um gasto enorme; e para preservar a dignidade do policial seria necessário desenvolver novos equipamentos e técnicas de abordagens adequadas com a nova realidade. Lembre-se que ai estar a importância dos praças da atualidade lutar pelas melhorias no serviço e no trato digno com relação à instituição policial para não caírem vitimas de uma armadilha futura, quando nesse sentido, o Estado tiver o mínimo de controle sobre o crime para que as conseqüências disso não caiam direto nas suas cabeças, no dia a dia, pois são os homens que estão mais perto dos criminosos, logo os primeiros a serem prejudicados pela má gestão Estatal da segurança publica.

Nesse tempo todas as casas, prédios públicos, bairros inteiros estariam murados, e fechados com grades e as pessoas só sairiam para as ruas acompanhadas de segurança. O governo, esse ainda estaria refém do recalque da sua mentalidade do passado, com medo de aprovar novas leis mais rigorosas para não lembrar dos regimes ditatoriais que o povo já esqueceu. Continua acreditando que somente com benefícios sociais será capaz de resolver.

A polícia futura seria uma polícia de ação direta, pois apenas a intimidação pela presença ou aplicação da lei não causaria efeito positivo na mentalidade criminosa dos criminosos que passaria ver o Estado apenas como um sistema capitalista fraco e confuso nas próprias ações. As operações seriam ações imediatas e localizadas para atingir apenas os focos de violência mais grave, tamanho o grau de criminalidade generalizado. O estado negociaria direto com os chefes do crime na tentativa de amenizar o terror. Enquanto isso o mesmo Estado contribuiria com a sua parte abrigando nas suas instituições ninhos de corrupção ativa, passiva, espontânea e até natural.

Muitos especialistas estudiosos das ciências humanas se debateriam na tentativa de encontrar uma solução adequada de acordo com os direitos humanos, mas nas suas teorias não levariam em conta que o homem que não se arrepende dos seus erros, não consegue ver a retidão da verdade e não alcança a sabedoria com o sofrimento das circunstancias da vida estar condenando a si mesmo e o semelhante. Bem e mal são forças relativas; o bem só é bem na medida certa assim como o mal.

A necessidade de uma super-policia seria uma resposta à falta de competência atual dos governantes na área de segurança publica, que refém do sistema político criados por eles mesmos não conseguem administrar a máquina publica distinguindo o cidadão de bem do criminoso. AVANTEBRASIL.



“FÉ E LUTA”

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse papel já foi negligenciado pelo Estado, quando falhou em promover EDUCAÇÃO E CULTURA ao povo.

lembremos da frase: "educai a criança, para não punir o homem."

Anônimo disse...

Assinem para desmilitarizar a PM:

http://www.petitiononline.com/DESMILIT/

Fonte:

http://blogdodelegado.wordpress.com/2009/03/01/campanha-pede-desmilitarizacao-da-pm/