DEBATES DE PRAÇAS

Esse espaço é dedicado a todos que lutam no dia-dia para manter com o sacrifícil da própria vida essa nação, mesmo não reconhecidos pelos esforços concedidos e da marcha em busca dos direitos que lhes são negados.

Parnaíba PI

23.6.08

CRIME, PENA OU PERDÃO.

ESTAMOS PRESTES CONFIRMAR NO PRESENTE, ACONTECIMENTOS QUE NO PASSADO, ERAM VISTOS COMO PRENÙNCIOS DO INÍCIO DO CAOS.

De acordo com as modificações na éticas direcionadas para a mentalidade da sociedade, introduzidas através da mídia, como ampliações de pensamentos de alguns poucos, que pelas suas posições privilegiadas, se encontram diante da chance de expor suas opiniões regadas de ponto de vista modernista, prontos, mais para escandalizar, forçando a barra dos bons costumes e implantar no seio da grande massa social, que não tem opinião própria, o alinhamento com suas convicções e vontades pessoais cheias de desejos incontroláveis, novos comportamentos, ao ponto de desprezar o pudor.

Certa vez, há muito tempo, ouvia dizer que chegaria um tampo em que a segurança pública se desajustaria de tal forma que só seria possível fazê-lo colocando um policial em cada esquina nas cidades.

Hoje, podemos confirmar o início desse temor do passado, porque já chegamos ao futuro e nada foi feito para impedir. Em muitas cidades do Brasil, o policiamento ostensivo, como costumava ser feito, já não dar resultado. Em muitas dessas cidades, não na prática, porque os Estados não tem condições de manter tal efetivo, mas pelas necessidades da situação, já exige esse modelo inviável de policiamento.

Alguns comandantes ainda insistem na prática do policiamento nas chamadas operações presença. Os bandidos olham e riem de tamanha palhaçada de inúmeros policiais andando para cima e para baixo apenas para mostrar que estão ali. Os comandantes ainda não despertaram que isso só funcionava, quando a maioria dos bandidos eram analfabetos e tinham pouca informação.

Isso é uma evidência clara do nível de absurdo que chegamos, onde a prática resultante das decisões das autoridades, não condiz com a realidade, que se estabeleceu, não naturalmente, repito, mas, transformado pouco-pouco, por introdução de mentalidades sociais perversas, que destorce os princípios fundamentais da boa convivência, e as pessoas perdem a noção de respeito para com o próximo e até consigo mesmo, quando desvalorizam a própria vida para satisfazerem seus desejos, a qualquer custo, sem se importar com as conseqüências, tornando-se escravos dos sentimentos.

Lei, obediência e ordem são pontos objetivados que só podem ser alcançados pelo caminho da verdade que se encontra na ética e na moral humana. Isso só se consegue com supressão de alguns prazeres, desnecessários, presentes que denigre o ser humano, como ser social e que foram transformados recentemente em valores aceitáveis. A idéia de que o ser humano torne-se um cidadão de bem somente orientado pela educação formal é um sonho incompatível com os sistemas sociais que a humanidade adotou e não consegue se desvencilhar deles, que transformou o mundo num cenário onde a competição entre as pessoas tornou-se um meio de sobrevivência, deixando claro que a lei dos mais fortes ainda existe. Esperar que a humanidade seja capaz de se autodeterminar moral e eticamente é apenas uma fantasia distante, justificável porque as pessoas vivem de sonhos para amenizar os golpes da vida armados pelas suas próprias atitudes.

O pensamento de que segurança pública se faz com a presença do policial armado, revestido e investido de autoridade e que a intimidação do criminoso é o reflexo dessa imagem pela presença do agente da lei, que incumbido de fiscalizar carrega em sua pessoa o peso da mão forte do Estado, perante o criminoso, foi esquecido, porque vai de encontro aos princípios dos direitos humanos, quando diz que o cidadão não deve ter medo da polícia, o que eu concordo. Mas ainda não foi descoberto um jeito prático diferente, que não seja o velho princípio: “quem não deve não teme”. Isso é o que diferencia o bom cidadão do criminoso.

O que não pode é o policial estender ao criminoso o mesmo tratamento que dar ao cidadão de bem apenas para satisfazer a vontade dos ativistas que chegam ao ponto de pregar que bandido se combate com educação e respeito, mas não dizem como isso pode ser aplicável na hora que estes estejam praticando crimes e reagem contra a vida do agente da lei, que precisa se defender.

Digo, atualmente foi adotado um pensamento que o policial, quando usa a força, que resulta em lesão ou óbito do criminoso só é justificável se esse mesmo policial sair gravemente ferido ou também morto.

É comum ouvir, atualmente, dizeres no mínimo apelativos, devido o jeito direcionado que são abordados e lançados, que se encaixam, com algumas poucas contestações populares, pois vem disfarçado de uma boa intenção, quando os ativistas de direitos humanos dizem em alto e bom tom, que o criminoso só pode ser recuperado se for bem tratado.

Senhores, quem discordaria de uma afirmação dessas? Fazer o bem é a condição primordial do ser humano correto, mas o que as pessoas não sabem e por isso ficam confusas, diante dessa afirmação, é que o bem e o mal é uma grandeza universal relativa, que de acordo com as atitudes do ser humano materializado em carne e osso, torna-se uma força física condizente com o que um povo, uma sociedade, uma nação vive dentro dos seus sistemas sociais, no tempo e no espaço, nas suas realidades cotidianas que esses mesmos têm como verdade. Assim o bem e o mal podem ter afeitos contrários para quem pratica e para quem recebe, se não observar o contexto da situação da verdadeira realidade, diferente daquela que foi construída com base nos sentimentos emocionais de cada um.

Digo que nesse mundo, o homem que não aprende com as dificuldades da vida, estar condenado a uma vida de dor e quem procura ajudar um criminoso, para o bem, dando lhes benefícios como premio, diante de uma condição em que o homem ainda não reconheceu e redimiu-se do erro, estar fazendo o mal para si mesmo e para esse ser, que recebe o bem como incentivo para a prática do mal, porque o objetivo da maldade, para quem pratica é ter como premio o bem.

Premiar criminoso com emprego, moradia, e qualquer outra coisa para este deixar o crime, é perigoso, pois ao fazer isso não estar se conseguindo arrependimento do individuou, mas firmando um contrato com este. O verdadeiro arrependimento acontece, quando o homem não pratica crime por se sentir mal tocado na sua moral e ética, não por ter sido agraciado com bens materiais, para não fazê-lo. Digo que os criminosos que são agraciados com benefícios e prêmios são os primeiros a voltarem ao erro, quando se vêem de volta diante de uma situação de dificuldade na vida.

Essa visão de fazer o bem sem olhar a quem, é uma visão que teve origem na religião cristã, e que até pouco tempo era encarada, apenas como fantasia utópica. Só tem sentido sob a ótica da devoção.

Bem e mal, são grandezas orientadas pelas leis naturais, que regem nossas vidas no todo, não é uma simples atitude que acontece de acordo com a vontade sentimental do ser humano, que estar confinado nos seus próprios sistemas sociais, ao ponto de se tornar vítimas de si mesmo. "AVANTE BRASIL".



"O BOM PROFISSIONAL MALTRATADO É UM PROFISSIONAL INSATISFEIT".

Um comentário:

Pracinha disse...

Excelente! Disse tudo; fica até difícil comentar.